Matéria do Coletivo Colecionável na revista Exclama da Colômbia, cilque aqui para ver.

Galera, fomos entrevistados para o Jornal da MTV. Assista a reportagem no Bloco 2 deste Link.

Carla Salgueiro, Paulista… Amante da fotografia, Engenheira Mecânica por formação. Descobriu na arte de ‘pintar através de luz’, uma forma de expressar seus mais sinceros e profundos sentimentos. Para o Colecionável desenvolveu um Projeto chamado “Olhares”, tema que muito se encanta. Escolheu dentre todas as artes, dois exemplares que para ela melhor representam o reflexo da alma através de um feixe de luz. A Artista deseja que essas obras emanem a mesma intensa paixão pela qual elas foram criadas.


RODOLFO VANNI
Argentino vive no Brasil desde 1970.
Trabalhou em Propaganda como Diretor de Arte.
Fotografo de moda e atualmente dirige comerciais publicitários, pinta e fotografa regularmente.

1980 – Galeria Projecta (Individual)( de pinturas)
II Salão Brasileiro de Artes (coletiva de pinturas)
I Salão Nacional de Artes Plásticas Santos Dumont(coletiva de pinturas)

1981 – V Exposição de Belas Artes – Japão(coletiva de pinturas)
Coletiva – Oscar Seraphico – Brasília(coletiva de pinturas)

1982 – 46º Salão Paulista de Belas Artes(coletiva de pinturas)
1983 – Galeria do Carmo – São Paulo(coletiva de pinturas)
1984 – Exposição de Artes Plásticas Ibero – Americana(coletiva de pinturas)
Hispanidad 84(coletiva de pinturas)
Galeria São Paulo (Individual) (coletiva de pinturas)
II Salão Paulista de Arte Contemporânea (coletiva de pinturas)
1985- Galeria Prova do Artista – Salvador-Bahia (coletiva de pinturas)
1989 – Criou o polêmico cartaz “Banana Grampeada” para 20ª Bienal Internacional de Artes de São Paulo.

Suzana Rosa, 32 anos. Natural de São Luís, Maranhão. Graduada em Artes pela UFMA (Universidade Federal do Maranhão).

Sempre cultivei um forte interesse pelas imagens: fotos, cinema, tv, pinturas e desenhos. Durante minha formação acadêmica tive a oportunidade de trabalhar em duas produções cinematográficas, vídeos para campanhas políticas e algumas campanhas publicitárias.  Após a minha formação, trabalhei como produtora de comerciais para tv e rádio durante 2 anos em uma agência de publicidade da minha cidade. Durante esse processo, enquanto vivenciava a experiência com o cinema comprei uma câmera fotográfica reflex, totalmente mecânica e comecei a registrar o meu olhar sobre as coisas desse mundo. A natureza me fascina muito devido ao turbilhão de vida e morte que se interpõe incessantemente. Nesse trabalho, em particular, tentei capturar a solicitude de dois patinhos se criando sem a mãe.

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Qual o poder transformador da fantasia sobre a realidade? Qual a função do fantástico? A fábula apresentada aqui é sombria, agressiva, melancólica, e não nos poupa, mas pretende emocionar, com uma intensidade da crueldade do mundo e do poder da imaginação, nos fazendo aprender a dar alguma relevância aos sentimentos que ebulem e assombram. No fantástico há a hesitação, a dúvida, a incerteza entre dois mundos: o real e do irreal.

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Realidade ou Sonho? Verdade ou ilusão? O fantástico é a hesitação experimentada por um ser que só conhece as leis naturais, face a um acontecimento aparentemente sobrenatural. O conceito de fantástico se define pois com relação aos de real e de imaginário, mais especificamente na experiência de medo ou terror que ela é capaz de provocar. Se a duração do fantástico é a hesitação, então, estamos diante de uma sensação extremamente frágil, que pode se desfazer a qualquer minuto.

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Nascida em São Paulo em 1975, formou-se em artes plásticas pela FAAP e estudou ilustração na Central St. Martins em Londres.

Seu trabalho reflete o escapismo do homem do final do século XX e começo do XXI com forte referência sócio cutural e feminista. Diversos suportes fazem parte de seu repertório e trazem figuras humanas como base de suas composições, onde ora se apresentam sofisticadas, extravagantes e vorazes ora melancólicas e niilistas, sendo a base de sua pesquisa imagens de impacto, com referências e citações visuais em moda e cinema, além de música e um certo orientalismo.

Sob alguns aspectos seu trabalho condensa a displicência
comportamental comum à juventude da qual a artista utiliza elementos para trazer à um objeto ou uma pintura o equilíbrio entre a attitude de uma cor e o ruído mudo das cenas.

É também um mergulho interior em busca das próprias vontades e alicerces e não à condensação de ideais da sociedade contemporânea, principalmente no papel imposto para a mulher. A alienação e o hedonismo são o retrato do novo século, concomitantemente com a exposição pessoal através da internet, criando um paralelo entre o existir e o provar a existência.

A linguagem pop e elementos serigráficos fazem parte de suas composições pictóricas, além de outras mídias e suportes, como desenho e linóleo gravura que já foram expostas em diversos salões de arte contemporânea e também na Rojo Artspace e no Santander Cultural na mostra Transfer.

Luciana também atua como ilustradora e teve trabalhos publicados pelas revistas: Rojo, Vogue, Revista da MTV, Melissa, entre outras e ilutstrou o livro 10 Mandamentos Para a Felicidade Sexual da Mulher, pela Editora Jaboticaba.

 

Retrato e Identidade “Quase um artista de cinema”.
A mostra é composta de retratos de figuras masculinas e femininas que remetem a pinups, artistas de cinema ou figuras públicas famosas.
Através do estereótipo a artista procura reforçar a relação entre o autor do retrato e o retratado, na qual a identidade é forjada pelo pintor.
A técnica utilizada (acrílico sobre bandejas de plástico) acentua ainda mais a característica de banalização e do estereótipo contidas na imagem final.
Os retratos foram feitos a partir de observação de modelos vivos e de fotografias reproduzidas em revistas e gravuras antigas.

APRESENTAÇÃO:
Numa era de intensa visibilidade no limite da obscenidade, os retratos da série “Quase um artista de cinema” expõem de forma crítica este desejo de super exposição e o desejo de se tornar uma celebridade num exército de anônimos.
Desprovidos de detalhes de finalização tradicional diante de pinturas acadêmicas, os retratos são feitos em bandejas de acrílico, acentuando as características descartáveis dos retratos desta série. Ao mesmo tempo, a técnica despojada de execução das pinturas, aproxima o espectador da obra num exercício de reflexão.
A atividade prática de retratos e auto-retratos será oferecida a alunos de escolas públicas (a partir de 10 anos) e visitantes de todas as idades, as oficinas podem ser um exercício de reflexão sobre esta necessidade de identificação com um personagem famoso e o reconhecimento e construção da sua própria identidade.

JUSTIFICATIVA:
O retrato estereotipado pretende apresentar a imagem representada como o desejo inconsciente de transformação e notoriedade. A imagem final representa o desejo íntimo de existir num universo de “personas” de ampla visibilidade, como construção do ego numa dimensão de espetacularização do ser humano.
Os blogs, flickr e outros sites de relacionamento mostram esta necessidade de “existir” num cenário de anonimato e invisibilidade.
Sobre o trabalho de retrato da artista, os textos abaixo foram elaborados por Oscar D´Ambrósio e Mário Fiore, respectivamente:
Dilema da identidade
Um dilema é um raciocínio que parte de premissas contraditórias que terminam por fundamentar uma mesma conclusão, que reúne elementos aparentemente irreconciliáveis. O trabalho da artista plástica leva esse raciocínio para a sua produção plástica a partir de uma reflexão com a identidade.
Ao pesquisar a tradição da criação de retratos, seja nos trabalhos em que colocou corações no lugar de rostos e nos que desmanchou faces com misteriosos véus, seu assunto é coerente e denso: pode a estética do retrato representar algo mais do que a personalidade do pintor?
Cada retrato, como aqueles em que áreas de cor se sobrepõem a partes do rosto, torna se uma reflexão sobre o conhecimento do ato de pintar e, acima de tudo, de sentir. O desafio de Alice está, em cada novo trabalho, verificar como a identidade de sua pintura se relaciona com a do retratado e com o exercício de pintar.
O que integra as obras de Alice é a maravilha de serem autênticas. Ela opta por satisfazer a um padrão de excelência que a acompanha. Os trabalhos que apresenta têm a convicção de que cada rosto, plasticamente desconstruído, com mais ou menos vigor, dependendo do caso, é um passo gradual, mas decisivo para o entendimento da pintura.
Retrato e Identidade
Bagagem Cultural. Logo demonstrou uma compreensão da pintura, das diferenças com o desenho, com as histórias em quadrinhos, com os gêneros pictóricos, com o aspecto ornamental da pintura. Foi feliz quando fechou o foco numa questão tão específica como a figura humana, como os retratos. Pensar a figura é pensar sobre a condição humana, sobre a sua identidade.
Ver e ao mesmo tempo, esconder. E nesse processo refletir sobra a pintura, sobre o pintar.
Observadora atenta das expressões humanas despoja os seus modelos de suas singularidades, de exatidões anatômicas para assim livrar o nosso olhar do imediato e do óbvio. A pintura é uma ilusão da aparência.

FICHA TÉCNICA:
Curador: Oscar D’Ambrosio
FORMAÇÃO
Mestre pelo Instituto de Artes da UNESP, pós-graduado em Literatura Dramática pela ECA USP, graduado em Comunicação e Jornalismo pela ECA USP e graduado em Letras pela Universidade Mackenzie. Integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA Seção Brasil).
PUBLICAÇÕES MAIS RECENTES
Contando a arte de (Editora Noovha América, SP):
Marcos de Oliveira, 2009
Elias dos Bonecos 2009
Sima Woiler, 2008
Cláudio Tozzi, de 2005
CURADORIAS MAIS RECENTES
Lilith de Ilka Lemos; realizada na Galeria Garcia Arte; São Paulo SP; 2009
“Se a pintura morreu, esqueceram de me avisar”; coletiva realizada Garcia Arte; São Paulo SP; 2009
“Poética Visual Pancontemporânea”; coletiva realizada na Tedesco Pizza Bar ; SP, 2009
“Olhares sobre o povo Kashinawá”, fotos de Daniel Patire, realizada no Okena Café ; Caraguatatuba SP; 2009
“Nos meus dias de glória, a platéia estava vazia”; fotos de Daniel Patire; realizada no Espaço Reserva Cultural, São Paulo SP; 2009
PARTICIPAÇÕES MAIS RECENTES COMO JURADO
4º Prêmio Espaço Cultural Banco Central de Arte; São Paulo SP; 2008
Grande Salão de Artes de Santa Bárbara do Oeste SP 2008
Universo da Aquarela “Reflexos e Transparências” Jornada 2008 SP; 2008
XII Salão Paulista de Arte Contemporânea, Casa das Rosas; São Paulo, SP ; 2008
XXII Salão de Artes Plásticas de Arceburgo MG 2008
Artista:Alice Nakagawa Matuck , 21/11/1982
Natural de São Paulo inicia sua pesquisa em retratos a partir de 2001. Após uma viagem para o Canadá/Toronto, elabora imagens que retratam experiências coletadas de ambientes sem identidade. Inicia um paralelo entre homem e identidade criando séries de personagens, usando a pintura e o retrato para ilustrá las. Seu trabalho é basicamente de pintura. Ao fazer uma série, começa pelos estudos das imagens detalhadas, para depois, desmanchá las, arrastando as formas, como o pincel mais seco, numa tentativa de desconstruir, para mostrar a diluição visual da identidade.
Em seu trabalho de conclusão de curso universitário de Artes Plásticas faz uma pesquisa inicial focada na questão da identidade e personalidade dos retratos que cria. Essa relação plástica é feita com a presença de véus, que cobre as modelos e faz com quem percam sua identidade, mas não apaguem o registro marcado na tela.
Esta última série apresentada no projeto, iniciou se em 2009.

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sofa2 A ilustração começou como um hobby, até que a convite do amigo fotógrafo, Alex korolkovas, aceitou ilustrar algumas fotos para um catálogo, e desde então não parou de trabalhar.
Seu trabalho é inspirado em situações pessoais e assim transforma seus desenhos em obra autobiográfica.
Além disso, ela também criou a série fotográfica “piratas da consolação, fotografando todos que apareceram em sua casa durante uma semana, e algumas montagens de quem ela gostaria que tivesse passado por lá também.

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Marcello D’alia Ruggi – TCHÉ

Começo minhas pesquisas com influência nos desenhos e nas ilustrações com lápis, onde mais tarde migro para o pincel e as tintas e logo o Graffite em 2000. A cenografia dos HQ´s sempre me fascinou, juntamente com seus pontos de câmera, direcionando para o estudo da construção da perspectiva e logo sua descontrução.
Nessa série, dialógo com o espaço e seus elementos visuais dispersos, de onde pertence as vivências do dia a dia no meio urbano, como o trabalho, a casa e outros ambientes, formando circuitos e caminhos.
Visualisando isso de um outro ponto de vista, explorando o site específico com pinturas painéis em paredes, telas e materiais retirados das ruas. Desenhando, pintando e fazendo musica, estudo para informar as pessoas e poder transmitir sensações a partir de simbolos visuais disperços num espaço imaginário.
  

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